O nome de uma cobra brasileira que pode chegar a 10 metros de comprimento e que consegue engolir um boi, segundo relato de ribeirinhos do Amazonas, foi o escolhido por um grupo de investidores ingleses para uma fábrica de farinha de trigo instalada em 1951 no Jaguaré, bairro da capital paulista. Meses depois, o imigrante português João Martins comprou o negócio e manteve o nome: Moinho Anaconda. Em 1957, Martins inaugurou uma segunda fábrica, em Curitiba (PR).
A dois anos de completar 70 anos, mesmo “engolindo” turbulências devido ao aumento do preço do trigo, a Anaconda é, pela segunda vez consecutiva, a campeã da categoria Massas e Farinhas. A empresa mantém as duas fábricas e neste ano inaugurou o sétimo centro de distribuição, o quarto no Estado de São Paulo. Outros dois estão no Paraná e um em Santa Catarina.
“Em 2017, tivemos um ano estável, mas em 2018 enfrentamos a frustração da safra nacional e, o pior, um problema de qualidade do trigo, o que tornou caríssimo o produto de boa qualidade”, diz Valnei Vargas Origuela, diretor-presidente da Anaconda.
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Source: Rural