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Com boa parte da safra 2018/2019 comprometida, cotonicultores priorizam contratos de exportação (Foto: Raphael Salomão/Ed. Globo)

 

A paridade de exportação acima dos valores do mercado interno tem levado produtores de algodão a priorizar o exterior em seus contratos, reduzindo a liquidez das negociações domésticas. A avaliação é dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que, em nota, destacam o movimento “intenso” de embarques durante o mês de outubro.

De acordo com dados do Ministério da Economia, os embarques da pluma em outubro totalizaram 273,4 mil toneladas, quase o dobro do registrado em setembro. O volume, de acordo com o Cepea, é recorde, superando em 20% a marca anterior, que era de dezembro de 2018, quando foram embarcadas 229,7 mil toneladas.

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Segundo  a instituição, a paridade está superior desde o final de agosto, o que ajuda a limitar quedas ou até mesmo a elevar as cotações domésticas. De 30 de setembro a 31 de outubro, o indicador do Cepea para a pluma teve alta de 1,49% na comparação da média de outubro com a de setembro. No mês passado, o valor médio foi de R$ 2,4948 por libra-peso. De 29 de outubro a 5 de novembro, a alta acumulada é de 1,4%, com a referência a R$ 2,5373 na terça-feira (5/11).

Diante do cenário, os vendedores têm priorizado os contratos a termo para exportação, porque boa parte da safra 2018/2019 está comprometida, diz o Cepea, no comunicado, divulgado, nesta quarta-feira (6/11). O que tem limitado novos negócios é a dificuldade de encontrar pluma dentro de determinadas características.

“Assim, muitos trabalham com a matéria-prima já contratada. Vendedores, por sua vez, estão firmes nos preços”, diz o Cepea.
Source: Rural

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