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Produtores de soja estão evitando vender safra velha e limitado o comprometimento da safra nova (Foto: Getty Images)

 

A maior disparidade de preços pedidos por vendedores e oferecidos por compradores reduziu a liquidez da soja no Brasil. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), incertezas relacionadas à safra 2019/2020, a queda recente do dólar e as oscilações dos preços futuros na bolsa de Chicago influenciam o mercado.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (4/11), o Cepea informa que os vendedores estão evitando vender lotes remanescentes de safra velha (2018/2019). O produtores de soja estão também limitando o fechamento de contratos de safra nova (2019/2020), ainda na fase de plantio.

“Muitos sojicultores mostram preferência por vender FOB em detrimento de exportar, devido ao preço mais atrativo ofertado pelas indústrias domésticas. Representantes de indústrias, por sua vez, sinalizam estar com os estoques reduzidos de grão, com lotes para esmagar até meados de novembro, apenas”, dizem os pesquisadores, no comunicado.

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Outubro terminou com os indicadores do Cepea acumulando alta, refletindo a mrio demanda pelo grão no mês passado. Na quinta-feira (31/10), a referência com base no corredor de exportação de Paranaguá (PR) encerrou cotada a R$ 87,38 a saca de 60 quilos, valorização de 0,71% ao longo do mês. O indicador baseado nos negócios no Paraná fechou a R$ 82,15, elevação acumulada de 1,58%.

Na última sexta-feira (1/11), as referências fecharam a R$ 87,36 e R$ 81,58 a saca de 60 quilos, respectivamente.
Source: Rural

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