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José Roberto Mendonça de Barros (Foto: Rogério Albuquerque/Ed.Globo)

 

Pouco mais de um ano após o surgimento dos primeiros casos na China, a peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) dizimou até metade do rebanho daquele país, mas só agora começa a gerar uma demanda global de proteína animal. E essa demanda pode beneficiar produtores brasileiros, segundo avaliação do sócio e analista da consultoria MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, feita nesta terça-feira (1º), no "Encontro dos Encontros", da Scot Consultoria, em Ribeirão Preto (SP).

Segundo ele, o primeiro momento do surgimento da doença no país asiático, em agosto de 2018, foi de excesso de oferta e queda nos preços de animais, diante da necessidade de abate para tentar conter o avanço da moléstia. "Mas os estoques internos de carnes acabaram e os preços começaram a subir.

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Os chineses precisam abastecer o mercado, anteciparam a reabertura de plantas brasileiras para exportação, baixaram as tarifas de importação de carne suína, pois terão um enorme vácuo de produção", disse Mendonça de Barros.Para Mendonça de Barros, a queda no rebanho chinês de suínos, pode gerar uma demanda de 27 milhões de toneladas de carne de porco, o correspondente a três vezes o comércio global de carne vermelha. "A questão é se os chineses vão abrir mão da autossuficiência de produção de carne. Se tomarem essa decisão, teremos um estímulo para a produção de proteína animal", completou.
Source: Rural

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