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Presidente da França, Emmanuel Macron (Foto: Bertrand Guay/AFP)

 

A Cúpula do G7 se reuniu no último final de semana em Biarritz, na França, em que uma das principais pautas discutidas pelo grupo foi a questão das queimadas na Amazônia, e nesta manhã chegaram a um acordo para ajudar a combater o fogo na Floresta, liberando US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões). A maior parte será utilizada para enviar aviões de combate à incêndios.

Após o Palácio do Planalto divulgar que o Brasil iria rejeitar o dinheiro, o presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista no Palácio da Alvorada, que só vai aceitar se o presidente francês, Emmanuel Macron, pedir desculpas por chamá-lo de “mentiroso” e voltar atrás com a declaração da possibilidade de internacionalização da Floresta Amazônica. Os representantes estão em meio a uma crise diplomática, por conta de divergências e declarações polêmicas de ambos lados. 

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De acordo com informações da Folha de S.Paulo, o grupo formado pelas maiores economias do mundo – Estados Unidos, França, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Itália e Japão – também concordou em apoiar um plano de reflorestamento de médio prazo para o local, que será desenvolvido e divulgado pela ONU em setembro.

Alguns políticos brasileiros também se manifestaram em relação ao tema. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, agradeceu a ajuda da cúpula, mas afirmou que quem vai decidir como usar os R$ 83 milhões com a sociedade brasileira. “É uma excelente medida e uma ajuda muito bem-vinda", afirmou Salles.

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Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu a ajuda do G7, pois o Brasil vive dificuldades financeiras, mas reiterou: “não vejo problema do Brasil aceitar ajuda nessa e em outras áreas, contanto que fique claro que a região amazônica, como todo território nacional, a soberania é do Estado brasileiro”.

O governo brasileiro perdeu quase R$ 300 milhões no começo de agosto com o fim dos repasses da Alemanha e da Noruega para o Fundo Amazônia, verba que era utilizada para a preservação da floresta, uma atitude que os países tomaram por conta do atual posicionamento político federal em relação ao meio ambiente.

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Source: Rural

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