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Demanda maior pela carne suína para exportação refletiu nos preços do animal vivo (Foto: Rogério Albuquerque/Ed. Globo)

 

A demanda externa pela carne suína brasileira tem se mantido aquecida, elevando os preços do produto exportado e ajudando a valorizar as cotações internas do animal vivo. A avaliação foi divulgada, nesta quinta-feira (27/6), pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Citando dados do governo federal, os pesquisadores destacam que a carne suína brasileira foi exportada a um preço médio de US$ 3,35 mil por tonelada, 42% a mais em comparação com a média de maio deste ano e 72% superior à de junho do ano passado. Ainda conforme o Cepea, é o maior nível desde novembro de 2014.

“A atratividade das vendas ao front externo tem elevado o ritmo de abates nas plantas que são habilitadas para o atendimento do mercado externo. A atividade na indústria frigorífica, por sua vez, tem impulsionado o preço do animal vivo”, diz o Cepea, em nota.

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Os indicadores da instituição mostram valorização em todas as praças pesquisadas neste mês. A maior, de 15,96% foi registrada em Minas Gerais, onde a referência chegou a R$ 5,74 o quilo na quarta-feira (26/6). Em São Paulo, o valor foi de R$ 5,44 o quilo, alta de 14,53%.

Nos estados da região Sul, a maior valorização do suíno vivo foi registrada no Paraná, de 11,56%. O indicador do Cepea fechou a quarta-feira (26/6) cotado a R$ 5,02 o quilo. Em Santa Catarina, valorização de 9,83%, com a referência a R$ 4,47 o quilo. No Rio Grande do Sul, o suíno vivo foi cotado em média e R$ 4,43 o quilo, elevação de 10,47%.

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Source: Rural

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