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Estande da John Deere na Agrishow 2019 (Foto: Raphael Salomão/Ed. Globo)

 

A John Deere espera um crescimento entre 10% e 20% em seus negócios na Agrishow deste ano, acompanhando o desempenho médio verificado em outros eventos na comparação com 2018. Na avaliação dos executivos da empresa, os fundamentos da agropecuária continuam sólidos mesmo em um ambiente de incertezas econômicas, o que permite investir na atividade rural.

“As bases da agricultura brasileira continuam sólidas. As safras foram boas no Brasil e o produtor sabe que o diferencial é o investimento. Minha expectativa é sempre grande”, disse o diretor de vendas da John Deere, Rodrigo Bonato, em entrevista coletiva no estande da empresa na feira.

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Bonato avaliou que o aporte adicional de R$ 500 milhões para o Moderfrota, anunciado pelo governo federal na Agrishow na segunda-feira (29/4), dá um suporte temporário ao setor. Mas se disse confiante em relação ao que deve vir no Plano Agrícola e Pecuário 2019/2020, com anúncio previsto para o mês de junho, como informou, também na feira, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

“O anúncio do novo plano safra de forma antecipada reduziria a ansiedade do produtor rural e o otimismo se confirmaria”, disse ele. “Hoje o Brasil é o país mais bem posicionado para explorar a agricultura. O trabalho conjunto do governo, indústria e agricultor permite ao país continuar a se desenvolver”, acrescentou o diretor de marketing da John Deere para América Latina, Antonio Carrere.

Na Agrishow, a multinacional está apresentando um trator com mais de 500 cavalos de potência, próprio para implementos de maior porte, além de uma plantadeira  e um pulverizador que, de acordo com a empresa, são mais precisos em relação a outros equipamentos na colocação das sementes no solo e na aplicação dos defensivos. Está sendo lançada ainda uma colhedora de grãos cujo destaque é um sistema de ajustes automáticos de colheita, feitos a cada três minutos.

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A John Deere também está apresentando comercialmente a conectividade rural, plataforma de conexão com a internet, análise e transferência de dados associado ao Centro de Operações da marca. O sistema tinha sido mostrado conceitualmente na Agrishow de 2018, mas agora está à venda. A intenção é compensar a deficiência de infraestrutura de telecomunicações em áreas rurais que, na visão da empresa, impede o agricultor de explorar toda a tecnologia do maquinário.

Segundo a fabricante, a plataforma foi desenvolvida em parceria com startups de tecnologia agrícola, que agregaram soluções de agricultura de precisão, como identificação de pragas, monitoramento do solo e gestão dos estoques de produtos usados na plantação. Outra funcionalidade é criar uma rede privada de dados, em que o sistema da máquina pode ser usado como um roteador, possibilitando ao produtor usar a internet e o telefone celular.

O diretor de vendas da companhia, Rodrigo Bonato, explicou que a tecnologia pode ser adquirida junto com o maquinário da própria empresa ou de forma separada. E como se trata de uma plataforma aberta, pode ser conectada até mesmo a equipamentos de outros fabricantes concorrentes da John Deere.

“Estamos falando em uma agricultura digital colaborativa, uma plataforma aberta que pode compartilhar dados com equipamentos diferentes e uma rede privada como diferencial. As máquinas geram muitos dados. O dado é do produtor. Quem decide o que faz com ele é o produtor”, disse.

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Source: Rural

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