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Segundo o Cepea, no acumulado de novembro o indicador caiu 6,2%, fechando a R$ 40,68/saca no dia 30 (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

Os preços do arroz recuaram no mercado gaúcho em novembro. Os cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea/Esalq/USP), mostram que o indicador do arroz Esalq/Senar-RS, 58% de grãos inteiros, teve média de R$ 41,76/saca de 50 kg, queda de 6,7% em relação à de outubro.

Segundo o Cepea, no acumulado de novembro o indicador caiu 6,2%, fechando a R$ 40,68/saca no dia 30. “Regionalmente, no acumulado de novembro, as quedas mais expressivas nos preços foram verificadas na Planície Costeira Interna, de 7,9%, a R$ 42,24/saca no dia 30, e na Zona Sul, de 7,2%, indo a R$ 42,53/saca no dia 30.”

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Os pesquisadores observam que nas regiões onde as cotações ficaram abaixo da média do estado, as variações de preços durante novembro foram menos intensas. “Na Fronteira Oeste, as cotações caíram 6,1%, para R$ 39,89/saca; na região da Campanha, 4,4%, para R$ 39,23/saca; na Depressão Central, 3,8%, para 38,63/saca.”

Eles explicam que esse cenário se deve à dificuldade de repasse de valores do produto em casca para o beneficiado nos setores atacadista e varejista, aumentando a demanda nas regiões de menores cotações. “Do lado comprador, no correr de novembro, indústrias trabalham com o cereal depositado em seus armazéns, restringindo as negociações de arroz livre (depositado nas propriedades rurais).”

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Os analistas destacam que a “queda de braço” do produto beneficiado entre os setores atacadista e varejista dos grandes centros consumidores foi acirrada, cenário que indica a concorrência com o arroz importado e a diversidade de tipos e marcas de arroz beneficiado. “Com isso, várias indústrias relataram que as metas de venda do beneficiado não foram atingidas no mês.” Já os produtores disponibilizaram seus lotes, devido à necessidade de “fazer caixa” para cumprir com os compromissos de safra, e esperam melhora nas negociações nas primeiras semanas de 2019.

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Source: Rural

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