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Tereza Cristina e Blairo Maggi em encontro no Ministério da Agricultura no dia 14 de novembro (Foto: Antonio Araujo/Mapa)

 

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defendeu nesta terça-feira (27/11), que a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), indicada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para sucedê-lo, tenha "assento especial" e "voz ativa" nas discussões comercias do novo governo.

"A futura ministra conhece bem esse assunto, está vindo com o apoio do presidente, da frente parlamentar e dos agricultores brasileiros. Espero que ela tenha um assento especial e voz ativa nessas negociações", disse Maggi, após evento na Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).

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O ministro pediu cautela nas futuras negociações e disse esperar que o alinhamento do futuro presidente com os Estados Unidos não prejudique os negócios com outros países, como a China, com quem os norte-americanos travam guerra comercial.

"China é grande parceiro comercial e os Estados Unidos são nossos grandes concorrentes. Acho que a política, daqui pra frente, precisa observar os reflexos que isso tem na atividade econômica de um país e acho que o governo, ao tomar conhecimento dos negócios do Brasil, tomará mais cuidado nesse sentido", afirmou. "Nossa chancelaria vai orientar o presidente, dos cuidados, dos reais perigos, de decisões que muitas vezes não vão nos ajudar."

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Maggi citou a missão chinesa que está no Brasil até o fim desta semana para avaliar unidades de abates de bovinos e suínos e previu que a possível liberação de novas 75 unidades para exportação àquele país demore. "Temos 75 plantas com questionários respondidos e não sabemos qual número será liberado. Tivemos, em 2015, uma missão (semelhante) e as plantas foram liberadas só em 2018. É um evento que não se resolve do dia para a noite", afirmou Maggi, que tem, na tarde desta terça, reunião com o ministro da Administração Geral da Aduana da China (GACC), He Ni Yufeng.

Ele lamentou a não inclusão de unidades de abates de suínos na avaliação feita pela missão chinesa, em virtude de um foco de febre suína clássica no Nordeste. "Apesar de ser em uma área não livre (da doença), como eles têm febre suína africana, não daria (para a avaliação). Esperamos que uma nova missão volte no começo do ano que vem", ponderou.

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Source: Rural

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