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A receita gerada com as vendas externas foi de US$ 108,1 milhões, 20,1% inferior ao montante de outubro de 2017 (Foto: Ernesto de Souza / Editora Globo)

 

A exportação brasileira de carne suína total (incluindo produtos in natura e processados) alcançou 63 mil toneladas em outubro, aumento de 8,1%, ante as 58,3 mil toneladas exportadas em igual mês do ano passado, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No entanto, a receita gerada com as vendas externas foi de US$ 108,1 milhões, 20,1% inferior ao montante de US$ 135,4 milhões de outubro de 2017.

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No acumulado do ano, o volume exportado de carne suína recuou 10% em relação a igual intervalo do ano passado, de 589,1 mil toneladas para 530,5 mil toneladas. Já na realização de receitas, o faturamento gerado pelos embarques recuou ainda mais. O saldo atingido no acumulado de 2018 foi de US$ 1 bilhão, recuo de 27,7% ante R$ 1,383 bilhão gerado nos dez primeiros meses de 2017.

A entidade se mostra otimista com o resultado esperado até o fim deste ano. "Além do bom desempenho nos mercados da Ásia, África e América do Sul, os próximos números das exportações de carne suína deverão ser influenciados, também, pela reabertura do mercado da Rússia, ocorrida em 1º novembro. Embora sejam clientes tradicionais do setor produtivo, os importadores russos deverão voltar com níveis de demanda semelhantes ao de um novo destino de exportação", destaca em comunicado o presidente da ABPA, Francisco Turra.

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O principal destino do produto nacional continua sendo Hong Kong, que responde por 26,3% (ou 137 mil toneladas) dos embarques realizados neste ano. Na comparação anual, o país incrementou em 8% suas compras de carne suína brasileira. Atrás apenas de Hong Kong, a China teve a maior alta de desempenho no ano com crescimento de 243% na comparação com o volume efetivado entre janeiro e outubro de 2017. Neste ano, o país asiático foi destino de 131,1 mil toneladas em 2018, o equivalente a 25,1% do total.

Entre os países da África, Angola foi o principal destaque com a importação de 33,4 mil toneladas (6,4% do total), volume 33% superior ao obtido nos 10 primeiros meses de 2017. Já na América do Sul, a Argentina, destino de 30,9 mil toneladas (5,9% do total), aumentou suas importações em 17%, segundo o mesmo período comparativo.

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Source: Rural

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