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presidente-famato-normando-corral (Foto: Divulgação)

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Normando Corral, disse que concorda com a fusão do Ministério da Agricultura (MAPA) com o do Meio Ambiente (MMA), que está sendo analisada pela equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro. A proposta gerou críticas dos ambientalistas, que temem um retrocesso na questão ambiental, e de alguns segmentos do agronegócio, que temem a imposição de restrições por parte dos países importadores.

Na tarde desta quarta-feira, em entrevista a emissoras católicas, o próprio Bolsonaro afirmou que "havia uma ideia de fusão, mas parece será modificada. Pelo que tudo indica, serão dois ministérios distintos".

Normando reconhece que a proposta de fato é polêmica, vista com receio pelos dois lados, mas considera que os produtores rurais ganham com a fusão, “porque nos últimos governos o MMA foi tomado exclusivamente pelos ativistas e aparelhado pelas organizações não-governamentais (ONGs)”.

Na opinião do dirigente, faltou aos dirigentes do MAA nos últimos anos o conhecimento sobre a produção agropecuária brasileira, “que convive com uma das legislações ambientais mais restritivas do mundo”. Ele lembra que a maior parte das florestas está em áreas de Reversa Legal.

Normando afirmou que as ONGs querem ser mais rigorosas que a própria legislação, quando propõe aumento das restrições à expansão da atividade agropecuária. Por isso, diz ele, as pressões serão menores se o assunto estiver na alçada do Ministério da Agricultura, que tem “uma visão mais clara do agro”.

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Source: Rural

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