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Mato Grosso lidera o abate de bovinos no país (Foto: Robispierre Giuliani/Ed. Globo)

 

O Brasil registrou abate de 7,72 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre de 2018, queda de 0,2% em relação ao primeiro trimestre do ano e avanço de 4% ante o segundo trimestre de 2017. Os dados fazem parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada nesta quarta-feira (12/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O instituto lembrou que a comparação com o segundo trimestre de 2017 fica prejudicada, pois a base é baixa, já que, no ano passado, o abate de bovinos foi impactado negativamente pela deflagração da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que investigou suspeitas de fraude sanitária em alguns frigoríficos.

Dessa forma, houve ganhos no abate, na comparação do segundo trimestre de 2018 com igual período de 2017, em 15 das 27 Unidades da Federação pesquisadas. Houve aumentos em Mato Grosso (+95,20 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+54,25 mil cabeças), Rondônia (+48,74 mil cabeças), Paraná (+40,10 mil cabeças), São Paulo (+39,13 mil cabeças), Minas Gerais (+31,61 mil cabeças), Goiás (+21,10 mil cabeças), Santa Catarina (+11,47 mil cabeças), Maranhão (+6,50 mil cabeças) e Acre (+1,33 mil cabeças).

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Na contramão, segundo o IBGE, as maiores reduções ocorreram no Pará (-28,34 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-17,10 mil cabeças), Tocantins (-5,21 mil cabeças) e Bahia (-2,26 mil cabeças).

Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (10,5%) e Goiás (10,4%), informou o IBGE.

 

Leite

A aquisição de leite cru feita por estabelecimentos sob inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) totalizou 5,47 bilhões de litros no segundo trimestre deste ano, queda de 3,2% ante igual período de 2017. Em relação ao primeiro trimestre do ano, o volume foi 8,9% menor, informou o IBGE.

Em nota, o instituto destacou que os segundos trimestres são sazonalmente caracterizados por uma produção menor. "Além da redução da produção pelo período de entressafra em diversas bacias leiteiras, a paralisação dos caminhoneiros dificultou o acesso da matéria-prima aos laticínios", diz o texto do IBGE.

Na comparação de 2018 com 2017, a aquisição de leite caiu em 12 das 26 Unidades da Federação. As maiores reduções ocorreram em São Paulo (-86,14 milhões de litros), Goiás (-49,23 milhões de litros), Rio de Janeiro (-21,49 milhões de litros) e Rio Grande do Sul (-18,28 milhões de litros), informou o IBGE.

Minas Gerais e Bahia apresentaram os aumentos mais expressivos entre os 2os trimestres: 19,61 milhões de litros e 17,93 milhões de litros, respectivamente.Minas Gerais seguiu liderando a aquisição de leite, com 25,6% da aquisição nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,5%) e pelo Paraná (12,3%).

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Source: Rural

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