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Djalma B. de Lima fundou a Djalma Leilões, empresa que organizava os leilões espetáculos (Foto: Divulgação)

Reencontrei, após vários anos, o meu velho conhecido Djalma B. de Lima. Foi sábado, dia 28, em São Paulo.

Conheço Djalma há mais de 35 anos. Ele marcou história como um dos introdutores dos leilões cinematográficos de cavalos de raça e gado de alta seleção na década de 1980 no Brasil. Era uma mistura de negócios milionários sob as luzes de casas da noite paulistana como o Palace e o Maksoud Plaza. O ritmo do martelo do leiloeiro era acompanhado de cascatas de champagne e uísque e petiscos requintados. O espetáculo de luzes e cores levava também lindas mulheres para os recintos.

Djalma fundou a Djalma Leilões, empresa que organizava os leilões espetáculos. E ele era o leiloeiro, portanto, uma das estrelas.

“Foram anos memoráveis. Eu não tenho dúvida de que aqueles pregões, por conta da repercussão que davam, abriram e consolidaram o mercado de uso efetivo do cavalo para montaria mesmo. É só ver hoje a quantidade de corridas e outras provas, de cavalgadas, de passeio, de enduro rural, para comprovar o que estou afirmando. Qualquer trabalhador pode ter o seu animal para curtir no fim de semana”, diz.

Djalma tem razão: A indústria do cavalo, que movimenta R$ 16 bilhões ao ano no Brasil, foi matéria de capa que eu escrevi para a GLOBO RURAL faz dois anos. “Antigamente, cavalos de elite eram negociados por preços altíssimos. Hoje, seus produtos podem ser comprados por R$ 20 mil, R$ 25 mil”, dizia o texto.

Djalma B. de Lima e Sebastião Nascimento (Foto: Divulgação)

Naqueles anos do século passado, eu cobria esses pregões que misturavam festas e negócios para grandes jornais e revistas aqui de São Paulo.

Djalma hoje é responsável pelo Canal do Leilão. “É um site especializado na venda de produtos a clientes do mercado rural”, ele explica.

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Source: Rural

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