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Clima favorável e melhoria nos tratos culturais são apontados pelos técnicos do USDA como fatores de aumento na produção brasileira de café na safra 2018/2019 (Foto: Globo Rural)

 

O Brasil deve fazer valer sua condição de maior produtor mundial de café e levar o mundo a uma colheita recorde na safra 2018/2019. É em que acredita o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que atualizou suas estimativas nesta sexta-feira (15/6).

Os técnicos estimam uma produção mundial de 171,2 milhões de sacas de 60 quilos, uma diferença de 11,4 milhões em relação à safra 2017/2018. A demanda global é projetada em 163,2 milhões de sacas. A consequência desse quadro seria uma recuperação dos estoques finais de café depois de três anos seguidos de queda.

“A produção de café deve ser maior que a anterior e um recorde, principalmente por conta de uma colheita recorde no Brasil”, pontuam os técnicos dos governo dos Estados Unidos.

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Nas estimativas do USDA, só o Brasil deve colher no mercado 60,2 milhões de sacas na safra 2018/2019. Desse volume, 44,5 milhões devem ser da variedade arábica, a mais produzida no país. “Plantações na maior parte das regiões são beneficiadas por um clima favorável durante o florescimento e desenvolvimento dos frutos”, diz o relatório.

A produção brasileira deverá ser reforçada por 15,7 milhões de sacas de 60 quilos de café robusta. Os técnicos do governo dos Estados Unidos avaliam que temperaturas favoráveis e chuvas abundantes reforçam a expectativa de boas produtividades no Espírito santo – líder na oferta nacional da variedade – além de Rondônia e da Bahia.

“A expansão do uso de variedades clonais e melhora nas técnicas de manejo da cultura devem ajudar nos ganhos de produção neste ano”, avalia.
Source: Rural

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