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No Paraná, um dos principais estados produtores de mandioca, apenas 30% das áreas de mandioca haviam sido colhidas (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

Os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) mostram que as cotações da raiz de mandioca recuaram pela nona semana consecutiva. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, o preço médio da raiz foi de R$ 375,28/tonelada na semana passada, o menor desde julho de 2016, em termos reais (valores foram deflacionados pelo IGP-DI de maio/18).

Segundo pesquisadores do Cepea, as quedas são atribuídas à demanda industrial enfraquecida. “Entre 4 e 8 de junho, a quantidade de mandioca processada nas fecularias foi de 23,5 mil toneladas, bem abaixo da média parcial deste ano, de 36,8 mil toneladas.”

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Eles comentam que no campo, as lavouras de mandioca da maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea têm até doze meses e, diante dos atuais patamares de preços, parte dos agricultores, sem necessidade de entrega de áreas ou de se capitalizar, tem deixado de colher.

No Paraná, um dos principais estados produtores de mandioca, a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do estado (Seab/Deral) aponta que, até maio, apenas 30% das áreas de mandioca haviam sido colhidas, contra 42% no mesmo período do ano passado, dizem os analisas do Cepea.

Os colaboradores do Cepea acreditam que a oferta de raiz de mandioca deve se reduzir no início do segundo semestre, cenário que pode gerar uma reversão na tendência de preços. “Por outro lado, parte dos agentes indica que a demanda industrial deve continuar baixa, tendo em vista que as vendas de derivados, principalmente da farinha, estão aquém do esperado pelo setor.”
Source: Rural

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