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“Se começar a faltar chuva repetidamente, podemos ver o mercado em um patamar de US$10,50/bushel e até US$11/bushel”

– Miguel Biegai, analista de mercado da OTCex Group.

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Na sessão desta segunda-feira (27), o mercado da soja na Bolsa de Chicago acumulou mais estabilidade e fechou o dia com leves altas e ainda segurando o patamar dos US$ 10,00 por bushel. O vencimento maio/18, que é referência para a safra brasileira, encerrou o pregão valendo US$ 10,17 por bushel.

Embora ainda sejam especulações e o avanço dos preços tenha sido tímido neste início de semana, os fatores que puxaram as cotações nesta segunda foram, como explica o analista de mercado Marcos Araújo, da Lansing Trade Group, foi o clima ainda seco na Argentina e as preocupações com a oferta de farelo. O país vizinho do Brasil, afinal, é o maior produtor e exportador do derivado.

Nesta segunda, os futuros do farelo de soja subiram mais de 1% entre os principais vencimentos, com o as cotações valendo mais de US$ 330,00 dólares por tonelada-curta nas posições mais distantes.

Para permanecerem e se intensificarem, porém, os ganhos ainda precisam encontrar espaço, com a consistência entre as preocupações sobre o clima na América do Sul, principalmente sobre seus impactos na safra 2017/18.

“Se começar a faltar chuva repetidamente, podemos ver o mercado em um patamar de US$10,50/bushel e até US$11/bushel”, diz Miguel Biegai, analista de mercado da OTCex Group.

No entanto, acredita também que segue a tendência de cotações lateralizadas diante de um equilíbrio entre a oferta confortável e a força intensa do consumo pela oleaginosa.

Análise do mercado desta segunda por AGResources

Apesar da alta desta segunda na soja, o movimento dos preços da CBOT deverá continuar sem fortes oscilações, uma vez que o cenário de safra na América do Sul está com muitas indefinições e a China está com baixo interesse em adicionar novas compras do grão norte-americano.

Rumores de que os chineses persistem em atrasar a emissão de certificados de segurança para soja transgênica importada tem desacelerado significantemente os embarques dos EUA. Nesta última semana, foram embarcadas 1,6 MT de soja estadunidense, contra 2,2 MT na mesma semana em 2016

A diferença entre os preços de soja e milho tem se distanciado aqui em Chicago, com movimentos contrários destas duas commodities. A variação de cotações já chega a ser tão alta quanto 2,95:1 (2,95 de soja para 1 de milho), o que não é favorável a tendência de preços futuros da oleaginosa, uma vez que preços mais altos na soja desestimulam o produtor norte-americano no plantio do milho.

Mercado no Brasil

No Brasil, é possível observar um mercado bem regionalizado neste momento, com as praças de comercialização acompanhando a pouca movimentação em Chicago e do dólar frente ao real, mas também respeitando suas realidades de oferta e demanda.

Nos portos, as variações não tiram as referências dos patamares de preços que há um bom tempo têm sido registradas. Em Paranaguá, a soja disponível fechou com R$ 74,00 por saca, estável, e a safra nova foi a R$ 74,30, subindo 0,41%. Em Rio Grande, R$ 73,50, com alta de 0,27%, e a nova temporada, R$ 76,00, estável.

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
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